construção

Começa a concretagem de calçadas na Rua Heitor Campos

Roberto do Espírito Santo

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Projeto, que estava no papel há 47 anos, tende a levar mais segurança a quem passa pelo local

Os moradores da Rua Heitor Campos, no Bairro Nossa Senhora da Medianeira, comemoram a nova calçada, do lado esquerdo da via que tem mão única. A obra esperada há mais de 40 anos, é fruto de um acordo entre a prefeitura de Santa Maria e a então Diocese, em 1973, quando a Basílica doou para a administração municipal o terreno, na mesma rua, onde foi construída a Escola Irmão José Otão. Em contrapartida, a prefeitura faria a concretagem e a finalização dos serviços. Já a igreja realizaria a terraplanagem e a colocação da brita. Naquele ano, o bispo de Santa Maria era Dom Ivo Lorscheiter, e o prefeito, Arthur Marques Pfeiffer.

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São, aproximadamente, 600 metros de cumprimento que começam no terminal de comercialização do projeto Esperança/Cooesperança e vão até a Avenida Medianeira. As obras começaram em maio de 2019 e seriam concluídas até a Romaria da Medianeira do ano passado, o que não aconteceu. Com a pandemia, ficaram paralisadas e foram retomadas recentemente. A previsão é terminar os serviços nos próximos dez dias, garante o presidente do Conselho da Basílica, Vilmar Fogiatto.

Pelo acordo firmado há 47 anos, a administração municipal ficou encarregada de fazer a concretagem da calçada. Sucessivas administrações passaram e nada aconteceu.

Recentemente, por meio de uma nota, a prefeitura se manifestou sobre o "apoio" na busca de parcerias para viabilizar a obra, "porque não há investimento de dinheiro público neste caso". Nesse contexto então, surgiu a concreteira CCL, de Santa Rosa, que doou a concretagem. Já a brita foi cedida por uma empresa local. A nivelagem e toda a mão de obra, mais a recuperação do meio fio, ficaram por conta da paróquia. Na terraplanagem, a Basílica gastou, aproximadamente, R$ 25 mil, conforme Fogiatto.

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Outra contrapartida que a prefeitura vai honrar é o replantio de árvores que foram cortadas para o início das obras, num total de 15. A retirada foi realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, com autorização de Alvará de Licenciamento de Serviços Florestais (ALSF).

- Junto a nova calçada, serão replantadas em torno de 30 árvores no espaço dos 600 metros - comenta o dirigente.

Dali foram retirados dois salgueiros, cinco timbaúvas, uma paineira, uma canafístula, uma açoita-cavalo, dois angicos-vermelhos, uma tipuana, um cinamomo e uma árvore de espécie desconhecida. Já houve reposição de 50 mudas que foram plantadas na área do Parque da Medianeira.

SEGURANÇA
A reportagem do Diário esteve por duas vezes, recentemente, na rua Heitor Campos e, na primeira, encontrou lixo acumulado em alguns pontos, além de plantas daninhas que atrapalhavam a passagem, especialmente após chuvas. Já na semana passada, o entorno das obras da nova calçada estava mais limpo. Os moradores do local falam da expectativa que têm da obra esperada há mais de 40 anos.

É o caso do militar reformado José Arami Fialho Gabbi, morador no local desde 1994. Ele destaca a questão da segurança no trânsito que a nova calçada irá trazer. Ele comenta, ainda, o perigo para os estudantes da escola Irmão José Otão, que caminhavam pelo costado da rua, além da sujeira que juntava no local:

- Antigamente, as pessoas andavam pela beirada do asfalto, especialmente as crianças do colégio (Irmão José Otão). Entre as vantagens da calçada, estarão as condições de segurança.

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Para Idemar João Zurlo, que possui uma oficina mecânica no local, é muito bom ver o novo calçamento,esperado há mais de 40 anos, ser concluído.

- A questão da segurança, principalmente para as crianças, é a mais importante neste projeto. Além disso, espera-se que, com as calçadas, tenhamos a valorização do espaço, visto que estará mais limpo, sem acúmulo de resíduos, o que era comum - comenta Zurlo.

 Proprietária de uma eletrônica na Rua Heitor Campos, onde mora há 15 anos, Gerti Neu também comemora a construção das calçadas. Ela conta que, por inúmeras vezes, precisou retirar o lixo acumulado no espaço.

- Agora, com certeza, nossa rua vai ficar melhor - diz ela.

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